O mercado físico do boi gordo voltou a apresentar volume inexpressivo de negócios nesta quinta-feira (16/03/2023).
De acordo com Fernando Henrique Iglesias, analista da consultoria Safras & Mercado, os frigoríficos permanecem em compasso de espera, aguardando o aval da China para retomar as exportações.
Por sua vez, o pecuarista tem se aproveitado da boa condição das pastagens para reter as boiadas, aguardando um momento mais oportuno para negociar.
A notícia da semana é um rumor de que haveria novos casos de peste suína africana (PSA) na China. Essa informação ainda precisa ser tratada como rumor, uma vez que não há confirmação oficial, nem da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), tampouco do governo chinês.
Outro aspecto a ser considerado é que, mesmo com casos de PSA não há convicção sobre a intensidade do atual surto.
De acordo com Iglesias, é preciso mencionar ainda que a suinocultura chinesa está muito mais profissionalizada do que no período anterior à crise causada pela própria doença. Portanto, atualmente a produção chinesa é menos suscetível a problemas sanitários, considera o analista.
Veja como fecharam os preços da arroba de boi gordo
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São Paulo, capital: R$ 279, estável
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Dourados (MS): R$ 266, inalterada
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Cuiabá (MT): R$ 243, contra R$ 242 um dia antes
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Uberaba (MG): R$ 260, estável
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Goiânia (GO): R$ 250, sem alterações.
Atacado
O mercado atacadista apresenta preços acomodados no decorrer da semana. O ambiente de negócios volta a sugerir menor espaço para reajustes no decorrer da segunda quinzena do mês, período que conta com menor apelo ao consumo. Além disso, a carne de frango segue muito mais competitiva em comparação com as proteínas concorrentes, disse Iglesias.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 20,30 por quilo. O quarto dianteiro ainda é cotado a R$ 14,30 por quilo. Ponta de agulha segue no patamar de R$ 14,50 por quilo.