Município de Feliz Natal, no norte de Mato Grosso, foi escolhido para receber as ações piloto do PCAS

Em reunião realizada nesta terça-feira, 14, o Pacto de Conformidade Ambiental da Soja (PCAS) avançou na definição das etapas de trabalho que serão implementadas em 2025. A proposta, apresentada no último ano, pela deputada federal Coronel Fernanda, é apontada como um projeto substituto da Moratória da Soja.
Segundo a deputada, o foco inicial será a realização de ações in loco junto aos produtores rurais. Essas ações contarão com o apoio do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), a Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso (SEMA) e associações do setor. “Nós vamos desenhar o escopo das ações agora no mês de fevereiro, vai ser um trabalho interno, para em março a gente colocar em prática”, informou a deputada ao Agro Estadão.

O cronograma a ser estabelecido inclui a formação de um grupo de trabalho, que será composto por representantes de órgãos públicos, associações e outros atores estratégicos. Contudo, o projeto será implementado, inicialmente, no município de Feliz Natal, localizado na região norte de Mato Grosso. A escolha da cidade se deu devido ao número de propriedades embargadas na região. 

“Nosso objetivo é compreender os motivos dos embargos e buscar soluções para regularizar essas propriedades. Muitos produtores não têm acesso às informações necessárias para resolver seus problemas, e o grupo será uma ponte para orientá-los”, explicou a parlamentar.

A reunião PCAS foi realizada na sede da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT). O encontro contou com a presença de representantes da Aprosoja-MT, além de membros da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), do Ibama e da SEMA.

A próxima reunião do PCAS deve acontecer na primeira quinzena de fevereiro, ainda sem data definida.