O mercado brasileiro de milho encerrou a semana passada pressionado com o aumento da oferta. Segundo a Safras Consultoria, os produtores seguem ampliando a fixação em meio a dificuldades de armazenamento, consequência do avanço da colheita da soja.
Ainda de acordo com a Safras Consultoria, os consumidores ainda estão relatando uma posição confortável em seus estoques, ampliando a pressão.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 87,00 (compra) a R$ 90,00 (venda) a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação do cereal encerrou a sexta-feira entre R$ 87,00 e R$ 90,00 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 80,00/82,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, o preço foi de R$ 80,00/82,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 85,00/87,00 a saca.
Já no Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 86,00/88,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 75,00/77,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 72,00/R$ 75,00 a saca em Rio Verde – CIF. Por fim, em Mato Grosso, o preço ficou a R$ 68,00/72,00 a saca em Rondonópolis.
Milho na Bolsa de Chicago
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão da última sexta-feira (24) com preços em alta. A boa demanda pelo produto americano por parte da China e o forte desempenho do trigo animaram o mercado.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 204.000 toneladas de milho para a China, para entrega na temporada 2022/23.
Os contratos de milho com entrega em maio fecharam a US$ 6,43, com alta de 11,25 centavos, ou 1,78%, em relação ao fechamento anterior. A posição julho fechou a sessão a US$ 6,23 por bushel, ganho de 12,25 centavos de dólar, ou 2%, em relação ao fechamento anterior.
